Não gosto de estereótipos. Irritam-me. E irrito-me mais ainda quando eu mesma me faço valer deles. E irrito-me mais ainda quando as pessoas encaixam.

No fundo acho que todos queremos que as pessoas não encaixem nos estereótipos em que as enfiamos. O problema é que na maioria das vezes encaixam.

Era tão bom se pudéssemos fugir das formas, dos moldes, das molduras que nos envolvem. E bater asa pelo azul do céu. Num voo não calculado e muito menos previsível. Rodopiar por aí. Pousando aqui e ali ao sabor do vento e da vontade. Sem rótulos. Sem amarras.

Livre.

Ai que anda por aí tanta gentinha presunçosa! Com a mania que são a última maravilha do Universo. Com a mania que o Mundo gira à sua volta. Com a mania que sabem mais só porque viram este ou aquele filme ou porque leram este ou aquele livro. Com a mania que sabem escrever e só sabem é vomitar meia dúzia de frases feitas e lugares comuns ainda para mais com erros ortográficos.

E aqui a papillonzinha respira. Respira. E bate asa. Porque presunção e água benta... e porque até acho que estas pessoinhas vão acabar por se afundar em tanta merda que dizem.